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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

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Associação Industrial Portuguesa criou uma Secção exclusivamente para Refrigerantes em 1946 como desdobramento da secção de cerveja e refrigerantes, para melhor poder defender os interesses da classe. do relatório da gerência desse ano citamos algumas passagens:

"parece aos industriais que a indústria de refrigerantes deveria ser condicionada e, neste sentido, já em 1936 uma comissão apurava e fazia sentir que existiam no país muitas mais fábricas de refrigerantes do que as necessárias ao consumo público".
não sendo um sector prioritário para o Estado Novo, a regulamentação da actividade foi-se atrasando, tendo muitos industriais do sector optado por realizar acordos particulares com outros produtores.
segundo estes, "o exercício da indústria por parte de pessoas sem idoneidade técnica nem financeira, trabalhando com pequenas oficinas sem quaisquer preocupações de higiene, tem determinado tais desordens no mercado em preços que só pode explicar-se pelas inferiores qualidades das matérias primas empregadas e por uma total falta de escrúpulo na manipulação dos produtos."

Em 1946 os produtores de refrigerantes sugeriam ainda que "seria da maior conveniência fixar-se os preços de cada produto, registando-os nos rótulos das garrafas, para evitar a exploração dos revendedores, que chegam a auferir lucros de 100 a 200 por cento".

Em 1946 foi pela primeira vez regulamentado em Portugal o uso de corantes e conservantes nos refrigerantes.
nestes anos a facura da publicidade era muito menor, apesar de haver mais fabricantes no mercado do que há nos nossos dias. o custo da matéria prima, neste caso principalmente os citrinos, também era baixo, o que facilitavam o surgimento de fábricas um pouco por toda a parte. e quanto mais perto do laranjal melhor...
no Algarve houve várias, a grande maioria foi sendo encerrada ao longo das décadas de 70/80 ou mudou de actividade, passando de produtor a armazém/revendedor grossista, à medida que a concentração no sector ia aumentando.




quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SABUGA

Mencionada no Aquilégio (1726): “ Na vila de Sintra, comarca de Alenquer, há uma fonte a que chamam da Sabuga, cuja água, bebida em jejum, cura as diarreias biliosas, e precedidas de intemperanças quentes, no que há muitas experiências
Acciaiuoli (1944) repete a referência do Aquilégio. O mesmo autor no Relatório de Actividade da Inspecção de Águas referentes ao anos de 1943-46, dá-nos uma curiosa informação, fora dado alvará de exploração a 13 de Agosto de 1942 à empresa “Águas de Sintra, limitada” que comercializava estas águas em garrafões e garrafas, tendo vendido em 1946 de 111.177 litros.    
Segundo o Arqueólogo Cardim Ribeiro, responsável pelo Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas, há referências à Fonte da Sabuga do séc. XII nas crónicas do cruzado Osberno. No séc. XIX destaque-se a referência feita numa carta de D.Fernando II (rei consorte), a agradecer a oferta de uma “carantonha” que fora bica da fonte da Sabuga, possivelmente da construção do séc. XVI, actualmente não localizada nem na Vila nem no Parque da Pena.
A 19 de Maio de 2004, teve lugar uma sessão Municipal de Esclarecimento sobre as obras então em curso na fonte da Sabuga. Esta reunião reivindicada pela Associação de Defesa do Património de Sintra, pretendia esclarecer dúvidas quanto ás obras, sobretudo sobre a retirada dos painéis de azulejos que cobrem meia altura, das três paredes que define o espaço do átrio da fonte.

 





O projecto de que é responsável o arqueólogo Cardim Ribeiro, pretende restituir ao fontanário o seu aspecto novecentista, o seja o “romântico” sintrense. Contemplando um levantamento arqueológico a nível de solo e da parte construída, sobretudo para a descoberta de estruturas anteriores existentes, possivelmente desde épocas medievais ao século XX, já que existem documentos que atestam a existência da fonte desde essa época. Para já sobre a estrutura do tanque novencentista, da reforma de 1850, foi descoberta uma outra do séc. XVI, a nível inferior, assim como dois períodos de calçadas, respectivamente do séc. XVI e XVIII.
O projecto será definido pelas estruturas que o trabalho arqueológico mostrar, respeitando sempre a parte monumental de construção pós terramoto, sobre uma outra reforma barroca. Em 1956 a fonte foi objecto de obras, nova calçada, nivelou o rego que ladeava o tanque, e as três paredes dos frontões foram cobertas por painéis de azulejos da Fábrica Santana em Lisboa, até pouco menos de metade da sua altura actualmente disponível.
Cardim Ribeiro defende que a monumentalidade do fontanário é pensada na perpendicularidade: “ é feita para se olhar debaixo”, o que a subida do nível do solo veio destruir, piorado com cobertura das paredes com azulejos industriais reforça essa leitura horizonte, destacada pelo exagero da sua decoração, retirando o sentido decorativo do coroamento dos frontões.  
Apesar das dúvidas as obras avançaram, cerca de um ano depois, os sintrenses concordaram que a sua Fonte da Sabuga estava valorizada com as obras de intervenção. “Só é pena que não tenham também arranjado ali aqueles muros e bancos”, dizia um espectador atento, nas cerimónias de reabertura da nova Fonte da Sabuga, referindo-se aos bancos do outro lado da rua.

Retirado de noticias de 2002









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